Essa crítica era pra ser postada ontem, mas, devido a imprevistos, só pude postá-la hoje. Apreciem e comentem o que acharam da crítica (e do filme, se já assistiram) nos comentários.
O primeiro filme do reboot deixou muito a desejar, além de ter deixado muitas pontas soltas e perguntas. Este filme nos trouxe respostas para a maioria destas perguntas. O filme também prometia finalmente honrar o título de "Espetacular", mas ainda não conseguiu chegar lá. Mas isso não quer dizer que o filme é ruim.
Assim como o anterior, o grande problema desse filme foi o roteiro. Sim, temos muitos personagens,três vilões, mas isso não foi o problema. Aliás, cada vilão teve seu momento, o que tornou tudo bem mais fluido. O problema foi que muitas coisas aparentemente foram resolvidas às pressas. Tudo foi muito rápido, claramente para caber nas duas horas e quarenta minutos de filme. Mas toda essa pressa acabou por prejudicar o filme. O roteiro de Alex Kurtzman, Roberto Orci e Jeff Pinkner poderia ter sido muito mais trabalhado.
A química entre Peter e Gwen melhorou, em relação ao último filme. Andrew Garfield nos traz a cada vez, um Peter melhor. Emma Stone surpreende novamente com sua Gwen Stacy, que não tem nada de donzela em perigo. Dane DeHaan é uma grande surpresa, pois trouxe um magnífico Harry Osborn. Sua atuação realmente foi muito boa, e, quando está com Andrew Garfield, parece que são amigos de verdade. E, em sua virada para Duende Verde, vemos realmente que "Harry já morreu". DeHaan com certeza convenceu tanto como Harry quanto como Duende Verde. Jamie Foxx atua muito bem como Max Dillon / Electro, mas o personagem em si tem uma história muito óbvia e previsível, com pouca originalidade. Paul Giamatti faz um Aleksei Sytsevich / Rhino perfeito. Espero ter mais dele.
As cenas de ação estão magníficas. Aqui, vemos movimentos clássicos do Homem-Aranha que há tanto tempo vemos nas imagens estáticas das páginas dos quadrinhos. Cenas cômicas com o Aranha não faltam. Sempre soltando suas piadinhas infames. Dou destaque à cena inicial do Homem-Aranha no filme. Ali, já podemos confirmar que temos o Homem-Aranha definitivo.
A direção de Marc Webb está magnífica. Claramente ele conhece bastante o Homem-Aranha e sabe nos dar o ângulo certo das cenas, movimentos de Peter Parker, entre outras coisas. Até parece que estamos lendo os quadrinhos.
A trilha sonora de Hans Zimmer está bem mais variada que a de James Horner (do filme anterior), mas a música-tema principal beira ao clichê.
Com um roteiro confuso, maravilhosos efeitos especiais, vilões grandiosos, atuações ótimas, e um Homem-Aranha que parece ter saído dos quadrinhos. Temos aqui um grande avanço nos filmes do Homem-Aranha.
Nota: 8
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